Um dia especial

Hoje é um dia especial para a nossa família, pois a exatos 365 dias atrás tivemos uma ótima surpresa.
Não me refiro ao "Mazembe Day", muito comemorado por 60% dos gaúchos no dia 14 de dezembro, mas sim a chegada do Spike em nossa casa.
Inclusive, neste dia até pensamos em batizá-lo de Mazembe, homenageando os torcedores colorados, mas assim estaríamos causando uma antipatia a uma pequena parcela de torcedores.
Brincadeiras a parte, feito aqui o registro deste dia especial para nós e onde o presente para o "rapaz de apartamento" foi um belo passeio com direito a corridas, muito verde e amiga canina.

Artes de um cão solitário II - "Spike x Home Theater"

Hoje foi um dia com o tempo espetacular. Céu de Porto Alegre totalmente aberto, azul celeste e temperatura convidativa para uma boa caminhada.

Dei-me ao luxo de sair mais cedo do trabalho e vim correndo para casa para pegar o Spike e levá-lo ao nosso local de costume, onde lá ele pode correr solto a vontade, sem incomodar qualquer pessoa e sem qualquer risco de atropelamento ou qualquer outra coisa do gênero. Eis que ao abrir a porta do apartamento tenho a "bela" surpresa do nosso marginalzinho:

As fotos podem até parecer não demonstrar nada mas aqui está um dos nossos itens utilizados diariamente: nosso Home Theater (quase um "Aqui jaz").

Talvez o Spike estava pensando: "Agora chegou a minha vez de acertar as contas com essa coisa preta que causa irritação aos meus ouvidos!!!".

Na semana passada ele já deu um indício de que algo estava para acontecer, pois começou a roer o canto do rack, talvez visto por ele como cúmplice e parte de todo monstro barulhento:

O bom de tudo isso é que hoje já temos a consciência que o problema não está com ele, mas sim com quem escolheu este o caminho para poder contar com o amor, companheirismo e fidelidade de um cão com o seu tamanho quase igual ao tamanho do seu coração. Olhei a cara dele (vide foto abaixo) e simplesmente contei até dez para não tomar qualquer atitude impensada... prática essa necessária para qualquer proprietário de cão de apartamento :-).

O resumo da ópera é que este foi apenas mais um item para a coleção de objetos destruídos pelo Spike. Porém, continuamos firmes e fortes aqui na certeza da escolha certa, mesmo que tenhamos estes contratempos. Dúvidas? É só olhar a foto tirada ontem a noite retratando a forma que ele adormeceu. Impossível não amar algo tão doce como nosso filhotão...

Abraços a todos!

Meu primeiro ano

Outubro é o mês onde a primavera mostra suas principais características, desde o nascimento das lindas flores até a mudança de ar. E foi neste mês, no ano passado, que a estação pode nos brindar com o nascimento do nosso filhotão.

Hoje, passados 12 meses de existência do Spike, não poderíamos deixar passar esta data importantíssima e compartilhar com todos os que nos visitam e principalmente registrar aqui o nosso momento de felicidade pelo primeiro dos vários e vários anos que esperamos compartilhar desta alegria, amor e companheirismo que ele nos proporciona diariamente.

Podemos dizer que neste período amadurecemos muito e aprendemos a olhar o mundo de uma outra forma, mais intensa nas emoções e ao mesmo tempo mais tranquila nas coisas do dia a dia de uma família com estilo metropolitano.

Sabemos que o caminho natural da vida irá fazer com que talvez daqui a duas décadas estejamos lendo isso e querendo voltar neste exato momento. Mas o que sabemos agora é que somos gratos demais pelos nossos dias ao teu lado.

O nosso muito obrigado por tudo, Spike. Queremos viver contigo o tempo máximo que a vida puder nos proporcionar.

Cachorro fala, sim!

O início da primavera abaixo da linha do Trópico de Capricórnio começou com um calor anormal para a época. Hoje em Porto Alegre os termômetros passaram dos 34ºc e com o calor nos bate a preocupação do bem estar do nosso garotão, pois ter um cobertor de pelos e não poder tirá-lo não deve ser muito agradável.

Logo que chegamos em casa demos um outro presente que ele adora: ossos (super natural para todo e qualquer cachorro).

Logo depois do Spike roer muito este osso, de brincarmos como não fazíamos desde o verão, como se atirar no chão e rolar (o que o deixou muito contente e mais carinhoso ainda), ele foi para sua área atrás de água.

Não nos demos conta de que já não havia mais água em seu pote e ele voltou e ficou sentado nos olhando...

O Rock In Rio rolando na tela, e claro... nós ali comentando sobre o fraco show que estava rolando, até que em um determinado momento notei que ele me olhava muito. Foi aí que nos falamos: "O Spike está sem água".

Bingo!!!

Aí a velha pergunta que não cala:- Cachorro realmente não fala?

CLARO QUE FALA, SIM. Quem é surdo é o ser humano.

Basta apenas usarmos um pouquinho do cérebro e aprender esta linguagem pouco diferente da nossa. É só querer.

Meus brinquedos favoritos

Desde a chegada do Spike por aqui vários brinquedos já foram dados como presente para ele.

Sempre que damos algo diferente, pensando que ele vai ficar muito mais contente, temos a certeza de que os caninos realmente são muito mais puros e inteligentes que nós humanos.

Somos apegados a futilidades que passam longe deles, como uma roupa de marca, carros, entre tantas outras besteiras do ponto de vista deles (aliás, com certeza eles nem notam isso).

Para agradar o Spike (e praticamente todos os cães) é muito simples: basta um toquinho de madeira e uma bolinha, ou melhor... MUITAS bolinhas!!!

São as suas companheiras inseparáveis até na hora do sono.

Artes de um cão solitário

Como já falamos em outras ocasiões, e creio que seja o caso de muita gente também, trabalhamos durante o dia e neste período o Spike fica sozinho em casa (apartamento).
Para evitar maiores estragos, infelizmente ele é deixado em uma área não tão grande como queríamos, mas assim é a melhor forma de minizar problemas.
Em geral, não temos reclamações com o nosso garoto, porém, em certos dias chegamos e notamos algumas surpresas.

Se repararem na foto abaixo, podem notar no canto do braço do sofá uma "marquinha" de que alguém passou por ali:

 ... claro, este rasgãozinho foi a primeira batizada dele no nosso sofá com poucos meses de uso, mas aí alguém deve estar pensando:
- Nossa, que nojo... eles deixam o cachorro subir no sofá!!!
Ok, também pensávamos assim antes de tê-lo, porém, no dia a dia vimos que é praticamente impossível ficar repetindo 1500 vezes por dia o "Desce daí Spike". Saibam que Golden é muito carinhoso mas que também usa muito bem este lado para nos amolecer.

Outro dia, chegamos em casa com aquela ansiedade em poder ver nosso filhotão e receber todo o seu carinho e alegria, e para nossa surpresa nos deparamos com a cena a seguir.

Simplesmente ele conseguiu abrir as bandejas das necessidades e tirar as fraldas que estavam já bem carregadinhas. O resultado vocês nem precisam nos perguntar, e sim olhar na foto aqui:

Bom, temos ainda duas outras obras de arte da criatura que talvez causem espanto para quem não estiver acostumado com um cão desse porte dentro de casa, então... .la vai:

Ah, esta última da porta na verdade tem uma utilidade: pode ser utilizada como despertador.


Certo, então algumas pessoas deverão estar pensando que somos proprietários (ou pais de adoção, melhor dizendo) infelizes ou arrependidos. TOTAL ENGANO DE QUEM PENSAR ASSIM!!!

Apesar de todos as proezas que ele causou e possa vir a causar daqui pra frente, podemos afirmar com todas as palavras que as nossas vidas mudaram maravilhosamente desde a chegada do Spike.

Perdemos um pouco no lado da higiene, que hoje em dia não consegue ficar mais impecável como gostávamos... e agora já desencanamos um pouco dos pelos que sempre aparecem no chão, do cheiro que fica quando chegamos em casa, e assim por diante. Mas o certo é que todo o companheirismo, fidelidade, alegria e amor que ele nos proporciona transformam estes percalços em nada.

O nosso eterno agradecimento por essa criaturinha maravilhosa que nos enche de orgulho e prazer.

De volta ao blog

Depois de um longo tempo afastados das atualizações do blog, cá estamos de volta para mostrar como está o nosso garotão.
Esperamos que nos próximos dias tenhamos mais tempo para postar mais novidades.
Abraços a todos e fiquem um pouco com as travessuras do Spike:

Banhos

Como bom marinheiro de primeira viagem, achei muito estranho quando a veterinária falou que os banhos de cachorros são recomendados no máximo uma vez por semana. Até então, como o Spike veio programado para morar em apartamento, inicialmente achei que daria banho praticamente todos os dias.
Explicada e entendida a questão, restou como boa alternativa o uso de produtos de banho seco, o qual dá uma bela disfarçada em qualquer problema de higiene que possa ter. Porém, no nosso caso o garotão não é muito fã, não...
Reparem como ele fica quando tentamos passar o produto do banho seco:

Brincadeiras de final de semana

Aqui no Rio Grande do Sul chamamos as crianças que são criadas em apartamentos, e não tem a vivência das coisas fora de uma metrópole, de piá de apartamento. Pois bem: já que o Spike é praticamente um piá de apartamento, nos finais de semana que não viajamos, a alegria dele é passear conosco e correr nos parques. Hoje fomos a uma praça aqui perto e lá ele encontrou o seu recente amigo, o Guri.
Como ele já tinha caminhado bastante, corrido e depois brincado com o Guri (essa figurinha, movida a energético), abaixo o resultado de tudo isso:

Sentimentalismo

Uma das características fortes que notamos desde a chegada do nosso garotão é o fato de ele ser extremamente sentimentalista. Não chega a ser um EMO (graças a Deus), mas é incrível como ele muda o semblante quando é repreendido por alguma arte.
Aqui no nosso estado (RS) temos o hábito de tomar chimarrão (uma espécie de chá quente), e no ritual de hoje pela manhã o Spike estava incontrolável. Queria brincar a todo custo e ficou incomodando com mordidinhas de leve. Resultado: tivemos que isolá-lo da sala, o que fez com que ele mudasse totalmente o seu humor. Quando fomos abrir a porta para que ele pudesse compartilhar do mesmo espaço conosco, seu rabinho estava quase que entre as pernas e a cara de tristeza era imensa.
Mas já que estávamos a um tempinho sem atualizar o blog, também não dá pra deixar algo somente triste, então lá vão mais fotos atuais do nosso filhotão:

Aqui a foto do Spike querendo o meu lugar de líder da matilha. Perdi a batalha temporariamente, mas não a guerra:

Higiene e objetos

Ter um cachorro como membro da família, provavelmente seja quase que como ter um filho (logicamente, medidas as proporções). Há o carinho, preocupação com os ensinamentos, seu bem estar, entre outros sentimentos que pais vivem. São momentos maravilhosos vividos diariamente, porém não dá pra esquecer que em toda e qualquer relação há os problemas. E com o nosso garotão não é diferente.
Abaixo listamos alguns pontos que quem deseja ter um cachorro em apartamento deve levar em consideração:

• Limpeza: Talvez esse seja o ponto mais complicado, pois quando falamos de um espaço mais limitado que o contato com a natureza, temos que entender que um cachorro não tem os mesmos hábitos que um ser humano. Exemplos: você chega em casa no final do dia, cansado do trabalho, já sabe que uma das primeiras coisas a fazer é limpar as necessidades do garotão. E tenham em mente, que em determinados momentos poderá acontecer de o cidadãozinho ir lá e fazer algo indesejado no meio da sala, poucos minutos de você ter deixado aquilo brilhando. Não é rotina, mas isso já aconteceu algumas raras vezes. Dica: ficar sempre atento quando ele está cheirando e rodeando um lugar no chão.
• Condomínio: Até o momento, não tivemos nenhum problema com qualquer vizinho do prédio, mas temos que concordar que em uma casa com cachorro, por mais higiênicos que sejam os donos, sempre haverá um cheiro do animal. Pra quem fica o dia fora, deverá saber que as necessidades ficarão o dia cheirando em casa. Dicas: procurar fazer com que o cão faça as necessidades em local mais arejado, como em uma área de serviço, e também usar os sprays automáticos para eliminação de odores.
• Pelos: A raça Golden se destaca, entre as várias virtudes, pela beleza de sua pelagem, só que naturalmente eles perdem MUITO pelo. Dizem que no verão é o pior, mas como estamos tendo a experiência apenas nesta estação não sabemos o quanto diminui em épocas mais frias. Dica: comprar um aspirador portátil, pois com ele, em poucos minutos o problema está resolvido.
• Comida: Siga corretamente as orientações sobre a quantidade correta para o seu cão, mas mesmo assim, o guloso irá sempre ficar de olho na sua comida. Mesmo que seja num momento minutos depois de ele ter se alimentado. Dica: trate-o apenas com a ração. E isso é uma dica que todos veterinário nos deram, pois a ração ideal para Golden já traz todos os nutrientes necessários.
• Organização: Outra característica da raça é a vontade constante de querer brincar e pegar tudo. Isso é contagiante em muitos momentos, porém, pode acontecer de você querer ficar sentado no sofá, apenas vendo um filme quieto e não irá conseguir, pois a "mala" vai querer chamar a sua atenção. Outros objetos de desejo deles são os calçados, ainda mais se você fizer a besteira de ir atrás. Com certeza saberão que ganharão nossa atenção. Fios também são uma atração a parte, o que fez com que retirassemos parte do home-theater da sala. Dica: Mantenha o máximo possível dos objetos longe do alcance do seu animal e portas de ambientes com mais itens bem fechadas.

Sobre o tema que falamos agora a pouco (portas fechadas), cabe até uma foto de um pequeno descuido nosso, onde a figurinha fez diversas tripulias achando que estava na Disney:

No nosso caso, todas essas incomodações tem servido de ensinamento para aperfeiçoarmos a melhor forma de convívio com o nosso Golden. Mas o que dá a certeza do amor e da escolha correta que fizemos é chegar em casa e antes mesmo de ver suas "artes", olhar aquele rostinho lindo contente pela sua chegada, uma bela lambida e a companhia em todos os momentos e lugares:

A importância do espaço

Assim como nós, já vimos que várias outras pessoas tem a mesma experiência de criar um Golden em um lugar um pouco diferente do habitual, como exemplo, um apartamento.
Sabíamos que para um bem-estar do bichinho seriam necessárias caminhadas diárias, entre outras atividades para evitar o stress do "confinamento". Por outro lado, o convívio em um apartamento possibilita uma total integração entre o cão e seus donos, pois ele vive o dia a dia da família, salvo nas horas de trabalho.
E é aí que questionamos aos que dizem que é crueldade com os bichinhos.
No nosso caso, como ainda não podemos levá-lo para a rua a fim de evitar contaminações, sabemos que ele está muito feliz, já que a noite, quando chegamos em casa, até no chão temos rolado com ele. Em vários momentos a alegria do Spike é tão grande que ele sai correndo entre os cômodos e com o rabo balançando rapidamente numa grande euforia.
Outro momento que vimos nosso garotão assim foi quando ele teve o primeiro contato conosco em um ambiente aberto. Foi na ida para a praia (cfe. já relatamos no post anterior), que ele viveu seus primeiros dias em um pátio aberto. Não precisa dizer que as plantações foram tratadas como alimentos, e que o cidadão ficou mais sujo que um porquinho.
Mesmo tendo todo aquele espaço aberto, após a euforia inicial, o que ele mais queria era estar dentro da casa com os donos. Prova de que o amor e carinho substituem qualquer coisa.

Curtindo um novo chão

A hora da despedida e volta pra casa

A primeira viagem

Desconsiderando o fato de que a viagem de vinda do Spike de Curitiba para Porto Alegre foi a primeira dele, falaremos da primeira viagem conosco.
Logo no segundo final de semana em sua nova casa fomos para a praia. Antes de pegar a estrada, eu e o Spike fomos pegar a sua "mãe", ainda em Porto Alegre. Até lá, ele foi como um legítimo parceirão, com a cabeça escorada no console central entre os bancos dianteiros. Quem olhava de fora, provavelmente pensava que eu era um louco, falando e rindo sozinho, já que ele ficava oculto entre os bancos.
Logo no início da freeway, ele já ficou 100% ambientado e definiu que o seu lugar seria embaixo dos bancos em função do vento da saída de ar. Ali ele ficou e foi durante todo o trajeto de 200km.

Socialização do animalzinho

Um ponto abordado na maioria dos livros de adestramento se refere a socialização do animalzinho com outras pessoas, ambientes e outros animais.
Como tivemos o imprevisto de ter que ficar com o Spike mais tempo do que o programado longe de locais públicos, já fomos planejando o como apresentá-lo a outras pessoas e lugares. O primeiro passo ocorreu já no primeiro final de semana em casa com a visita dos "tios" do Spike.
No primeiro dia até ficou um pouco mais recioso, mas no segundo dia brincava e pulava com todo mundo. Já era o primeiro passo. Quanto a lugares, o que pudemos fazer na primeira semana foi descer até a garagem e pátio do prédio para que ele não se assustasse com os barulhos de carros e movimentos.
Abaixo uma foto do sábado, onde o garotão estava mais recatado:

 Uma das recomendações da veterinária era dar muito amor. O que nunca falta pra ele:

Doenças caninas

Antes de definirmos que o nosso cão seria um Golden, pesquisamos muito sobre os problemas mais comuns da raça. O mais comum e citado em todas as referências se trata da displasia coxofemural, que em poucas palavras, se refere a problemas de articulação, causada pelo peso considerável da raça e aliada a outros fatores, como exemplo: piso muito liso e forma de andar incorreta, mas principalmente a herança genética.
Esse foi o que mais nos preocupou, mas logo nos primeiros dias do Spike conosco já ficamos conhecendo sobre uma terrível doença dos cães: a cinomose.
Tudo começou quando notamos que o Spike estava com muita secreção nasal e espirros. Após o segundo dia e nada de melhora, corremos para uma clínica veterinária. Chegando lá a veterinária nos deu um imenso susto: disse que era muito provável que fosse a tal cinomose.
A cara dela e a forma que nos colocou os efeitos nos deixou completamente abalados, já prevendo o pior. Pra piorar ainda mais, chegamos em casa e começamos a varrer a internet para pesquisar sobre isso, notando que em grande parte dos casos o cãozinho morre ou fica com sequelas.
Com todos os exames realizados, tratamento seguido a risca, restou que o tempo nos comprovasse que realmente era só o imenso alarme da primeira veterinária que o atendeu, e basicamente era apenas um princípio de pneumonia, causado pelo frio que o Spike pegou o dia inteiro no embarque para nossa casa (cfe.já comentamos no primeiro post).
Hoje em dia (passado mais de um mês do susto), o saldo de tudo isso é o enclausuramento do nosso garotão, pois tivemos que reiniciar todo o tratamento das vacinas (V10), e a previsão para sair da "liberdade condicional" é para o final do mês que vem.

(Spike no seu segundo dia na nova casa)

Visitas ao site e atualizações

Hoje tivemos a honra de receber o primeiro comentário, e para nossa maior alegria foi do blog da Luna.
Falamos em alegria, pois não nos constrangemos em dizer que o blog deles foi quem nos inspirou. Desde a leitura de todos os posts que colocaram sobre a criação de um Golden em apartamento, até a criação do nosso blog, para fazer disso uma espécie de diário do Spike e também poder ajudar a quem tiver na mesma situação, através dos nossos relatos do dia a dia.
Também ficamos contentes em saber que pessoas de vários lugares do Brasil e até de fora viram o nosso blog.
Além de podermos compartilhar a nossa alegria na convivência com um maravilhoso Golden, esperamos que assim como o blog da Luna nos motivou, possamos fazer o mesmo para quem ainda tiver dúvidas.

Temos várias situações que já vivemos com essa figurinha e esperamos nos próximos dias postar todas elas com seus devidos registros.
Aqui vai o vídeo de uma nova travessura dele (aprendeu a subir no puff):

Fotos do primeiro dia

 

(Sim, ele é um machinho. O detalhe do coraçãozinho foi coisa do canil e durou poucas horas.)

O primeiro dia no novo lar

Toda e qualquer definição encontrada na internet sobre os Goldens abordam o perfil dócil e companheiro da raça, e com nosso Spike não foi diferente. Aqui vale ressaltar a questão de procurar um filhote com boa procedência para evitar diferenças comportamentais.E sem querer separar os puros dos não puros, todo cão deve ser amado e tratado como um membro da família, mas é importante saber que se não for de raça pura, a tendência é que o padrão não seja fiél ao que lemos por aí.
Voltando ao nosso amigão Spike, desde o primeiro momento em que pegamos ele já demonstrou afetividade. Incrível como essa raça nos mostra o mundo de uma outra forma. Imaginamos um ser humano, com poucos meses de vida, tirado da família, passado fome, sede e frio durante um dia inteiro... e pra fechar, pegar uma turbulência? Não teríamos humor de maneira alguma. Pois bem... o nosso amigão já mostrou seu enorme coração na primeira vez que pegamos no colo. Já nos recebeu de uma forma magnífica e veio até em casa querendo brincar e lamber, como se fosse uma espécie de agradecimento.
Logo que entrou em nosso apartamento, cheirou tudo,... mas tudo mesmo. Cada cômodo e seus cantos.
Corremos colocar a ração e água, pois sabíamos que estava faminto demais.

Comeu tudo em segundos e um pouco depois, para nossa maior surpresa, procurou pela casa e fez suas necessidades no jornal colocado exatamente para esse propósito. Querem melhor que isso? Então pra fechar, só o fato de que passou a noite inteira sem incomodar um segundo. Não latiu e nem chorou, já se comportando como um adulto.

A primeira e traumática viagem

Quem leu o nosso último post já deve ter imaginado que a noite de segunda pra terça foi uma ansiedade só.
Acordamos na madrugada algumas vezes pra ver se não estava no horário, pois se o nosso filhote saisse de lá as 7hs, como programado, chegaria aqui por volta das 8hs da manhã.
Por volta das 5hs, já sem conseguir dormir, acordo, olho no celular e vejo um e-mail do canil. Nele dizia que em Curitiba chovia muito e que o aeroporto estava fechado. Até aí não via nada de anormal, pois pra fechar aquilo só uma garoinha vindo de SC seria um motivo.
Acompanhando pelo site da Infraero viamos que realmente nenhum voo estava saindo, e mesmo sabendo que o canil tinha boas referências e que os proprietários foram sempre super educados e profissionais, ainda havia o medo de ter entrado numa fria. Vá que na caixa de transporte viesse uma pedra? Ou um Golden "genérico"?
Isso não foi o problema, mas sim a maldita cia.aérea. Aqui vale prolongar o post pra citar tudo que passamos com esses irresponsáveis e evitar ao máximo um sofrimento assim para os nossos filhotes.
A referida cia. foi a TAM, e descontando todos os problemas meteorológicos, sobraram ligações sem respostas, atendente informando que ele havia sido despachado em voo que até cancelado tinha sido, e mentiras e mais mentiras. Resultado: o nosso Spike foi deixado pelo canil as 3hs da manhã da madrugada de terça (como pede o protocolo) e só chegou aqui a 0h30min da madrugada de quarta. Quase um dia inteiro.
Ficamos grato com o pessoal do canil que foi até o aeroporto no início da tarde para dar água ao Spike e saber das condições, porém, a maldita TAM teve mais uma mancha em seu nome.

 

(Uma pena que não tínhamos a foto do nosso, mas tirando a cor da caixa, ele veio exatamente assim. Foto: Internet)

A ansiedade da chegada do filhote

Passado o momento inicial de todo o processo da escolha do filhote, já estávamos cada vez mais convictos da nossa decisão e a ansiedade pela chegada era imensa.
Nossa ideia era ter o bebê já na mesma semana, mas pelo fato de termos feito tudo pela internet, acabou demorando um pouco mais em função do despacho.
Realizamos pagamento a vista (mesmo sabendo de todos os riscos de uma transação a distância) e imaginávamos que o nosso Spike já pudesse passar o primeiro final de semana conosco. Isso era lá por quinta-feira.
Ora, se estamos falando de Curitiba para Porto Alegre, até mesmo de carro levaria menos de um dia. O que diríamos se fosse por transporte aéreo? Isso era o que pensávamos, mas o pessoal do canil nos informou que a cia.aérea pedia 48 de antecedência para o embarque e que nos finais de semana tinham quase certeza que não embarcariam.
Pronto, já sabíamos que chegaria só na segunda, e pela reserva confirmaram que sairia de CWB as 7h da manhã.
No sábado a tarde, recebemos uma ligação no celular com prefixo 41. O primeiro pensamento era: "Anteciparam ou ele já está a caminho!". Lógico que era para aumentar mais a aflição, pois a proprietária informou problemas particulares e o nosso amigão só viria na terça-feira. Fora a decepção da notícia, só nos restou tentar esquecer o assunto durante o final de semana e guardar todas as coisas que já estavam aguardando o nosso Spike em casa, pois mal sabíamos o que nos aguardava...

Os conselhos sobre ter um Golden em apartamento

Em nosso primeiro post não citamos um "pequeno" detalhe: moramos em um apartamento.Claro que falamos pelas preferências por raças de porte pequeno ou grande, e que esta era a primeira discussão sobre o tema.
Em todos os casos que falamos do nosso objetivo em ter um Golden fomos criticados e completamente desanimados. Ao mesmo tempo que a raiva de não encontrar ninguém que nos apoiasse aumentava, também nos motivou para provar que sabíamos das dificuldades que encontraríamos, e muito mais, pela questão de que conhecemos o perfil da raça Golden, muito diferente de todos que criticaram.
É lógico, que tentar criar um pastor alemão, por exemplo, em um apartamento, seria um tanto quanto arriscado, mas um Golden, apesar do porte, tem um perfil extremamente dócil, requerendo muito menos cuidados que outras raças de maior porte.
Nas nossas pesquisas pela Web, encontrarmos um excelente blog, o qual nos motivou ainda mais no nosso obejtivo e de ter a certeza que não estávamos sozinhos. Enfim, sabíamos que era realmente possível criá-lo em um apartamento.
Para quem se interessar, recomendamos o blog da simpática Golden Luna: http://umgoldenemnossavida.blogspot.com

Nos próximos posts iremos falar sobre as nossas experiências práticas e o dia a dia do nosso Spike dentro de um apartamento. São ótimos momentos, mas também as diversas travessuras do nosso filhote.

A origem de tudo

Foi num sábado de primavera, em Porto Alegre num final de semana para ficar em casa apenas descansando, que voltamos ao assunto que não era novidade: ter um cachorro. A questão principal era definir qual raça e principalmente o porte. Este último, o grande motivo das "discussões". Ele (aqui representado pelo "pai" do futuro cachorro) já teve outros dois cachorros, ambos da raça Pastor Alemão. Ela (a futura "mãe"), que gosta de raças pequenas e possui na casa da família um Poodle de porte médio. E foi exatamente neste sábado que enfim houve o consenso.

Após ser falada na raça Golden Retriever é que ambos ficaram encantados. O perfil dócil, companheiro, fiel, porém imponente, agradou a ambos. Eis que começa a correria na Internet para pesquisar mais detalhes, e principalmente, onde encontrar um filhote de procedência.

A certeza da escolha certa fez com que fossemos nos possíveis locais de vendas de filhotes que pudessem ter o nosso Golden, porém, sem sucesso. Ao mesmo tempo que a tristeza por não ter encontrado aumentava, muito maior era a expectativa.

Até o final de semana já estávamos com a lista dos principais criadores para tentar na semana visitar os canis e enfim encontrar o filhotão.

Na semana, fizemos ligações e encontramos todo tipo de perfil: desde os mais sérios criadores, até os mais dúbios e que davam a certeza que não era aquele o local que encontraríamos o nosso Golden. Começou novamente a frustração.

Lá por quarta-feira, já desistindo da querida província de Porto Alegre, recorremos ao Google e começamos a pesquisa em outros estados. Eis que surge um Canil específico de Golden e que nos pareceu ser excelente. Ligamos pela noite, mas não conseguimos em função do horário, lógico. Mandamos um e-mail e tivemos a resposta no dia seguinte. O melhor de tudo? Eles tinham uma ninhada já disponível, nascidos em 20-10-2010. Os próximos e-mails foram apenas para decidir qual filhote e a negociação para o envio.

(Spike com 55 dias)